Seguro de danos contra terceiros: o que fazer em caso de colisão?

Férias de julho, viagem com a família chegando e, na volta do trabalho, acontece uma batida. A traseira do carro da frente acaba. No seu veículo, alguns arranhões. Isso pode acontecer a qualquer momento, certo? Se você não estiver com seguro de danos contra terceiros, toda aquela alegria vai por água baixo.

Entenda agora como é possível diminuir gastos e dores de cabeça quando você bate no veículo de alguém.

Seguro de danos contra terceiros

A disponibilidade de recursos e o valor que você gastar com o seguro do veículo determinam os serviços a serem contratados.

A cobertura de danos contra terceiros, em geral, faz parte dos seguros completos, que incluem desde o serviço de guincho até a proteção contra roubo ou furto. Mas contratá-lo pode ser bem caro.

Não é preciso gastar tanto para ter segurança. Seguradoras têm opções como os seguros populares e o seguro de danos contra terceiros — ambos pesam bem menos no bolso do contratante.

RCF-V Material e RCF-V corporal

As situações que exigem uma cobertura contra terceiros podem ser duas:

  • no caso de uma colisão com danos materiais, cobertos pelo Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V) material;
  • na condição de alguém ficar machucado, que é coberta pelo Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V) corporal.

Por lei, todos os veículos que rodam no Brasil precisam ter o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), que é o seguro obrigatório. Ele é cobrado pelo governo e garante indenização a todas as vítimas de um acidente. Mas ele não abrange estragos materiais e tem valor fixo.

Por isso, a contratação de um RCF-V material e RCF-V corporal garante ao segurado mais tranquilidade e diminui o prejuízo, no caso de um sinistro envolver pagamento do conserto de outro veículo e/ou suporte médico.

Exigência ou não da franquia

Outro diferencial na cobertura de terceiros é que a seguradora não cobra valor de franquia. Só existe essa cobrança se o serviço for no automóvel do contratante.

Quando o seguro contra terceiros é acionado, a única diferença de custo que pode ser percebida no futuro é a perda do bônus de renovação. Disso, não tem como fugir: o histórico de ocorrências influencia muito no preço do seguro do carro.

Registro da ocorrência

Para garantir a cobertura contra terceiros, o segurado deve ser o culpado pela colisão. As seguradoras, em geral, exigem que a situação tenha sido registrada por autoridade policial, por meio do boletim de ocorrência.

Quando há vítima — mesmo que seja com lesões leves —, a Polícia Militar comparece ao local e faz o BO. O documento é levado para a delegacia da Polícia Civil, onde é possível obter uma cópia.

Para colisões que tenham apenas danos materiais, é possível chamar o Juizado de Trânsito móvel, que substitui a presença da Polícia Militar em algumas cidades. Para acionar um ou outro, o melhor é ligar no telefone de emergência 190 e descrever a situação, para receber orientação.

Depois de avisar as autoridades, entre em contato com o seguro corretor de seguros para que ele te oriente sobre os próximos passos de como dar entrada no atendimento ao terceiros através da sua apólice de seguro.

Hora de acionar o seguro

Ao assumir a culpa por uma colisão ou dano causado a outra pessoa, quem tem seguro deve analisar se vale ou não acionar o serviço.

Como não existe cobrança de franquia, não há custo extra, além da mensalidade já paga. Mesmo assim, isso compromete o bônus que todo segurado ganha na hora de negociar a renovação.

A cada ano que você renova seu seguro sem ocorrências, o bônus sobe uma classe. Se houver sinistro, você desce uma classe, perdendo parte do desconto, que pode chegar a 10% de um ano para outro. O melhor caminho é comparar o valor desse desconto com o custo do conserto, para decidir qual caminho vai ser mais vantajoso.

Conhecendo todas essas orientações, dá para entender melhor como contratar só o seguro de danos contra terceiros também ajuda a se proteger de imprevistos na rotina ou durante uma viagem.

Se você quer saber mais dicas para ficar tranquilo, curta a página da Valente Correta de Seguros no Facebook e acompanhe nossas atualizações.

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2 Comentários

  1. quais os riscos de utilizar o seguro para pagar terceiros, mesmo se eu não for o culpado do acidente com vitima?

    1. Robson, obrigado pelo contato! O seguro de Responsabilidade Civil contra danos à terceiros é exclusivo para quando o segurado é culpado pelo acidente. Uma vez que você que assume a culpa pelo acidente que não cometeu, além de perder o direito à indenização do seguro, ainda pode responder por falso testemunho. Espero ter ajudado! Abraços. Fabricio Valente.

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