
10 principais fatores que influenciam o preço do seguro
Você conhece os fatores avaliados na definição do preço do seguro? Caso não, saiba que você não está sozinho, já que essa é uma curiosidade comum a muitos consumidores, que ficam confusos com a flutuação de preços entre uma seguradora e outra, ou até mesmo ao comparar os valores de apólices com as de seus colegas.
Sendo assim, elaboramos este artigo compilando os principais critérios utilizados nessa precificação. Sem mais, acompanhe!
Os 10 fatores que influenciam o preço do seguro
De certa maneira, o ponto mais importante para compreender esse tema está em observar o modo como as seguradoras trabalham. Afinal de contas, estamos falando de um segmento que opera em situações isoladas, protegendo seus clientes no momento em que eles precisam, e não de maneira recorrente, como qualquer outro serviço.
Com isso, percebemos que o faturamento das seguradoras depende da integridade de seus usuários, que não precisam acionar suas apólices a menos que algo ruim tenha acontecido, como um acidente, roubo ou furto.
Sendo assim, as seguradoras contam com modelos estatísticos no momento de precificar um contrato, cruzando várias das informações que listaremos abaixo para, então, identificar a relação entre risco e retorno em uma determinada apólice.
Por conta disso, os preços dos seguros seguem a tendência de quanto menor o risco, menor o custo. Agora, conheça cada um desses fatores, bem como seus pesos nesse cálculo. Vamos lá!
1. Idade
Nenhuma seguradora deseja apresentar uma alta taxa de sinistralidade. Para evitar que isso aconteça, essas empresas acompanham vários levantamentos estatísticos que, inclusive, atestam que os motoristas mais jovens também são aqueles que mais se envolvem em acidentes.
Isso acontece por uma série de motivos, como a utilização mais frequente no cotidiano, uma vida social mais agitada, além de maior propensão à negligência, deixando o veículo fora de estacionamentos protegidos. Para além da soma desses fatores, vale lembrar que os jovens também são mais suscetíveis a conduzir agressivamente.
2. Sexo
Outro fator importante: o sexo do motorista. As estatísticas mostram que homens se arriscam mais no trânsito do que as mulheres, dirigindo em altas velocidades, fazendo manobras arriscadas e confiando em seu próprio instinto, a ponto de cometerem mais infrações. Como resultado, os homens representam a maioria no envolvimento em acidentes, fazendo com que as mulheres paguem menos pelo seguro de seus carros.
3. Estado civil
Pode soar estranho, mas faz todo sentido! Afinal de contas, pessoas casadas apresentam uma rotina mais previsível e menos agitada, de maneira a se exporem menos aos riscos do trânsito.
Em contrapartida, indivíduos solteiros e divorciados contam com uma vida social mais agitada, estando mais propensas a saídas noturnas, para ir a bares, restaurantes e festas. Tudo isso em horários em que o trânsito tem menos pessoas cautelosas e mais propícias a causar um acidente.
4. Local de moradia
Condutores que contratam um seguro e residem em locais que estatisticamente têm uma incidência maior de arrombamentos e furtos tendem a pagar um preço maior do que outros contratantes. Como apontamos antes, nenhuma seguradora deseja aumentar os seus indicadores de sinistralidade, pois isso resultaria em um prejuízo financeiro considerável.
5. Rotina de uso
Como dissemos, todos os fatores examinam a sua exposição ao risco. Por conta disso, a rotina e a utilização desse veículo também são analisadas durante a precificação. A um grosso modo, a seguradora questionará a motivação e o horário dos principais deslocamentos (casa-trabalho/universidade/afins), cruzando essas informações com os mapas criminais, que apontam o número de incidentes nas regiões do percurso habitual do condutor. Evidentemente, quanto mais arriscado, mais caro!
6. Filhos
Esse é um critério que leva em consideração um traço comportamental, tal como o fator número 3 (Estado Civil). De uma maneira geral, pessoas com filhos, tal como indivíduos casados, tendem a ter uma conduta mais conservadora e dócil durante a condução, o que é comprovado pelas estatísticas.
No entanto, vale lembrar que ter filhos e declará-los como usuários do veículo pode ocasionar um aumento no preço da apólice, considerando o aumento do risco em condutores mais jovens, como apontamos no fator 1 (Idade).
7. Estacionamento
Não somente em que lugar você estaciona, mas quais as características do ambiente em questão. O local é vigiado? Conta com portão eletrônico? Faz parte de um condomínio? É terceirizado? É coberto? Essas são apenas algumas das variáveis que servem para definir a segurança do seu carro enquanto não está sendo utilizado, seja em casa ou em outros ambientes de ociosidade, como o estacionamento do trabalho, universidade, shoppings e afins.
8. Veículo
Como não poderia faltar: as especificações do veículo. Esse é um fator determinante para o preço da apólice, que é, antes de qualquer coisa, um serviço calculado proporcionalmente ao valor do bem segurado. Sendo assim, aqui importam informações como:
- nacional ou importado — determina o grau de reparabilidade se necessário;
- ano de fabricação — quanto mais novo, mais barato, também por questões de reparabilidade;
- modelos, versões e motorizações esportivas — contam com motoristas mais suscetíveis a uma pilotagem agressiva;
- preço de mercado — serve como base proporcional para o custo da apólice, que deverá indenizar ou reparar o usuário em situações de perda total ou parcial.
9. Histórico
Estatisticamente falando, bons motoristas sempre serão bons motoristas! Dizemos isso porque o histórico é um critério importantíssimo na precificação, a ponto de reduzir seriamente o custo de uma apólice caso você apresente anos de uma pontuação impecável na CNH. Isso serve inclusive para recompensar as pessoas que conduzem de maneira responsável, colaborando com o trânsito nacional.
10. Equipamentos
A grosso modo, quanto maior o número de dispositivos de segurança eletrônica, melhor será o custo da apólice. Isso acontece porque equipamentos como rastreadores são fundamentais para a recuperação do veículo, eliminando os custos da seguradora mesmo em uma situação em que uma apólice seja acionada.
Sendo assim, vale perceber que algumas condições ou opções de vida acabam sendo mais favoráveis quando falamos do valor das apólices. Para além disso, também esperamos que, com esta leitura, você tenha compreendido toda a complexidade estatística no cálculo desse serviço, que elimina toda suspeita de discriminação, privilegiando única e exclusivamente a matemática ao definir seus valores.
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