Farol de xenon: entenda o que é e o que diz a legislação

 

O farol xenon desperta o interesse de vários motoristas. Alguns recorrem a esse tipo de iluminação para ampliar a visibilidade durante a condução noturna. Outros usam as lâmpadas de xenônio para estilizar o veículo. O fato é que muitas pessoas desconhecem o funcionamento e a legislação das populares e mais intensas luzes disponíveis no mercado.

Quer saber mais sobre o farol xenon? Neste artigo, você descobrirá o que é, como funciona, quais são as principais características dessas lâmpadas e o que diz a lei. Confira a seguir! 

O que é e como funciona o farol xenon 

As luzes produzidas a partir do xenônio — elemento químico gasoso em temperatura ambiente — podem ser até 3 vezes mais potentes quando comparadas àquelas emitidas pelos faróis tradicionais. Esse sistema de luzes é composto por 2 reatores responsáveis pelo processamento das cargas elétricas, duas lâmpadas sem filamentos de descarga de gás e um chicote (fiação que conecta os equipamentos). 

Funciona assim: os reatores alimentados pela bateria do veículo emitem descargas elétricas que são enviadas às lâmpadas por meio do chicote. Com isso, o gás nobre localizado no bulbo da lâmpada inflama, produzindo luz de alta intensidade. Comumente, os faróis de xenon são conhecidos sob a sigla HID (Hight Intensity Discharger), ou seja, Lâmpadas de Descarga de Alta Intensidade. 

Características do xenon 

O farol xenon se diferencia do convencional quanto ao tipo de alimentação, equipamentos necessários à instalação, menor consumo de energia, baixa temperatura, coloração da luz e durabilidade. Via de regra, uma lâmpada de xenônio dura até 3 vezes mais que uma halógena.

O grande diferencial é que o xenônio proporciona ao condutor um aumento considerável da visibilidade lateral e frontal, principalmente a longa distância. Por outro lado, a intensidade da luz e o foco do farol podem se tornar um grande problema. 

Isso porque o alto índice de luminosidade pode ofuscar a visão dos demais motoristas e transeuntes, colocando em perigo aqueles que circulam pela via. Exatamente por esse motivo, uma legislação foi criada para tratar do tema e evitar os acidentes.

Regras para o uso do farol xenon 

Atualmente, a lei só permite o uso do farol de xenônio nos carros que saem de fábrica com o acessório. Neles, um sistema composto por sensores e outras tecnologias detectam as aproximações de outros veículos a fim de impedir que as luzes interfiram negativamente no trânsito. Tais dispositivos nivelam adequadamente os faróis em relação ao solo e diminuem a luminosidade das lâmpadas. 

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelece que a instalação de kit xenon configura infração. Segundo o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, são vedadas as alterações no sistema de iluminação veicular. A resolução 384, por sua vez, determina que fontes de luz de descarga de gás não podem ser instaladas, exceto quando prevista no projeto original do automóvel. 

Quando o farol xenon consta no projeto, mas não foi instalado pela montadora, é possível incluir o acessório. Nesse caso, o conjunto de luzes deve ser submetido a vistoria realizada por instituição filiada ao INMETRO para sua regularização (resolução 292). Vale lembrar que a transgressão de tais regras configura infração grave: multa e perda de pontos na CNH. 

Como você viu, sempre que as lâmpadas de xenônio integram o projeto do automóvel, elas são excelentes aliadas dos motoristas. Além disso, existem outras tecnologias utilizadas em faróis noturnos e diurnos, como as lâmpadas de LED (Light Emitting Diode ou diodo emissor de luz). 

Agora que você conhece a regulamentação e as principais características do farol xenon, compartilhe este artigo nas suas redes sociais e ajude outras pessoas a ficarem por dentro do tema!

 

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